sábado, 8 de dezembro de 2012

Vento norte

Temo o vazio, do nada, do eco surdo e mudo. Tenho medo de pegar a bolsa e partir pelos campos solitários em busca de um bálsamo para alentar a minha alma. A vida, aqui,  parou, estacionou, congelou as minhas espectativas de uma manhã de sol. Espero por um vento norte que leve meus medos e traga minhas esperanças há tempos perdidas.