Neste blog, você encontrará produções literárias de minha autoria e também comentários de literatura de um modo geral.Não poderia deixar de reservar um espaço para demonstrar o meu imenso amor e respeito pelos animais.
sábado, 8 de dezembro de 2012
Vento norte
Temo o vazio, do nada, do eco surdo e mudo. Tenho medo de pegar a bolsa e partir pelos campos solitários em busca de um bálsamo para alentar a minha alma. A vida, aqui, parou, estacionou, congelou as minhas espectativas de uma manhã de sol. Espero por um vento norte que leve meus medos e traga minhas esperanças há tempos perdidas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Links peças de teatro
Romeu e Julieta de Shakespearehttp://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000087.pdf
Vestido de noiva- Nelson Rodrigues
http://semac.piracicaba.sp.gov.br/ceta/vestidodenoiva.pdf
Otelo- Shakespeare
http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/otelo.pdf
domingo, 9 de setembro de 2012
sábado, 8 de setembro de 2012
Caracteres em movimento
O que são palavras?
São versos soltos ao vento.
Prosa sem versos nem rimas.
Vidas soltas nas entrelinhas.
Amores esperando serem respondidos.
Comunicações incompreendidas.
Combinações mal sucedidas.
Emoções fragmentadas.
Um eco perdido no espaço.
O assobio do vento.
O assobio do vento.
O movimento da língua.
Sons esperando ganhar vida.
São tudo isso e mais algumas linhas.
Ana Paula Moraes
Ana Paula Moraes
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
domingo, 26 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Dias de sol
A felicidade é o coração parado, despalpitado, inalterado? Conhecia a felicidade do caos, da ventania, da chuva e dos trovões. O coração palpitava. A noite chegava e a vida acordava. Os raios entrecortavam a felicidade clandestina. Dia sim, dia não acelerava o coração. Em dias de sol, a luz deu margem para a escuridão.
Ana Paula Moraes
quinta-feira, 29 de março de 2012
Personificação
Eu existo nestas palavras. Cada fonema adquire personificação nos meus versos. Cada frase canta os meus prantos e os meus encantos. Eu sou literatura e ela leva a minha expressão. Ela sou eu e eu sou ela. E juntas somos um único "eu". Vivo e existo na arte. Assim você vai descobrir o meu eu.
Ana Paula Moraes
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Tristeza oculta
O sorriso reproduz uma grande contradição. Expressa alegria, desejo e emoção. Máscara angústia, tristeza e decepção. A pessoa que sorri em demasia carrega uma dor no coração.
Ana Paula Moraes
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Pico
Vai, sai pelo mundo em busca dos seus sonhos.
Não se contente com o sonho da esquina sempre pronto e quentinho.
Se arrisca, se joga, não olhe para trás jamais.
A vida está lá fora nos riscos que te chamam insistentemente pelo nome.
Você é mais do que a rotina te propõe todos os dias.
O prazer de viver está nos desafios que nos vem contra o rosto.
Segue contra a ventania, a escuridão, a neve e o deserto.
Vá desgarrada, cabelos esvoaçantes ao vento, pés descalsos.
Continue subindo a sua montanha cheia de obstáculos.
Tente manter um ritmo alucinado.
Jamais aceite a mesmice da vida corriqueira.
A neblina pode tentar te cegar nesta caminhada.
Mantenha o olhar fixo e resistente no pico.
O céu é o limite e o alto da montanha é o seu ponto de chegada.
Ana Paula Moraes
Origem
A poesia nasceu de uma lágrima que brotou no canto esquerdo do olho. Consta no registro como mãe o pranto e como pai o tédio. Fazem parte da família a introspecção, a solidão e o medo. Este turbilhão de emoções nasce a cada dia dentro do ser que nomeamos poeta. Entendo como poeta aquele que dá vida e pulsação para as palavras que traduzem os sentimentos. O ser que revestido de sensibilidade canta o amor em forma de versos.
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