sábado, 9 de abril de 2011

Tormenta

O vento sopra lá fora

Um arrepio percorre meu corpo

O amor invade minha alma

Eis os sinais do prenúncio do pranto.


As folhas voam suspensas no nada

Os pensamentos procuram um alento

O tempo fechou lá fora

Desponta uma forte tormenta.


Vivo submersa em pensamentos vagos e perdidos

Sonhando com as alegrias a muito esquecidas,

E tentando me isolar das tristes lembranças escondidas

No baú das vãs esperanças de uma vida não vivida.


Todas as imagens projetadas da felicidade a dois

Permanecem armazenadas no recanto das ilusões perdidas

Aguardando a chegada de um grande amor

Que anuncie de vez a sua partida.


Um comentário:

  1. Ana, acredite, após o inverno sempre vem uma nova primavera Lindo o seu poema! Parabéns! Abraço!

    Convido para que leia e comente meu Armelau no http://jefhcardoso.blogspot.com/

    “Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)

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