segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O livro eletrônico


       Hoje, impreterivelmente, às 21:00 horas encerram as atividades na 56ª Feira do Livro de Porto alegre. Aproveitem o feriado para prestigiar este grande evento, ou melhor, a maior feira de livros a céu aberto das Américas, de acordo com o Patrimônio Imaterial da Cidade e pelo Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural da Capital. Vou todos os anos desde que me conheço por gente. Este ano adquiri, entre outros livros, a Gramática do português contemporâneo do autor Celso Cunha. Super barata e completa. Vale a pena ter em casa para sanar aquelas dúvidas ocasionais que surgem sobre a nossa língua materna. Fica a dica!
       O que me me anseia, neste momento, é o meu consumismo compulsivo por livros. A Feira é somente uma brecha para adquirir mais obras para a minha futura biblioteca. Vou confidenciar aqui no meu blog, tenho um sonho antigo de ter uma biblioteca em casa. Talvez um dia esse sonho se torne realidade. Devaneios a parte, voltando ao assunto do consumismo...tenho comprado em média três a quatro livros mensalmente. Na correria do dia-a-dia fica difícil ler todos antes de fazer novas aquisições, mas não resisto. Eis que surgem os seguintes questionamentos: E agora? O que vou ler primeiro? Por fim, decido começar a ler todos ao mesmo tempo. Leio um pouco de cada um e assim vou lidando com mais esse conflito. Não posso esquecer de comentar os sentimentos de possessividade que imperam sobre o meu ser. Morro de ciúmes de emprestar os meus livros, mas esse assunto tratarei em outro momento.

       Diante disso, me dá calafrios só em pensar na nova cultura do livro eletrônico. Tenho convicção que não serei leitora desta nova modalidade de livro. Essa talvez seja, espero que não, a cultura dos meus alunos. Não sou contra as novas tecnologias, muito pelo contrário, sou a favor de todas as invenções que contribuam para o avanço da sociedade. Porém, tenho no íntimo de minha alma a necessidade de tocar no livro, marcar suas páginas, fazer minhas sagradas anotações (em post-it, claro), fazer as orelhinhas, examinar a qualidade do papel enfim...preciso do livro impresso, sobretudo, para esperar o sono chegar toda noite. Sou adepta do famoso livro de cabeceira. Ah! Sem esquecer, claro, que os livros IMPRESSOS nutrem aquele meu sonho mencionado anteriormente.

       É isso, também vou me despedindo dos meus modestos leitores. Nos encontramos na 57ª edição da nossa feira. Valho-me do pronome também possessivo “nosso”, pois a maior feira a céu aberto das Américas é gaúcha, minha, tua, nossa. Mais um motivo que me orgulha muito de ter nascido nesta terra.

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